quinta-feira, 29 de abril de 2010

o amor não tira férias.

Comprovei que, quase tudo o que já foi escrito sobre o amor... é verdadeiro. Shakespeare disse: as viagens terminam com o encontro dos apaixonados. Que idéia mais extraordinária! Pessoalmente, nunca experimentei nada, ou algo parecido. Mas estou convencida de que Shakespeare, tenha. Suponho que penso no amor mais do que deveria. Admira-me constantemente seu poder esmagador de alterar e definir nossas vidas. Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego. Pois bem, estou segura de que isso é verdade. Para algumas pessoas, de forma inexplicavel o amor se apaga. Para outras, o amor singelamente se vai. Mas é claro, o amor também pode existir. Mesmo que só por uma noite. No entanto, existe outra classe de amor, mais cruel. Aquele que, praticamente mata suas vítimas. Chama-se "amor não correspondido" e nesse tipo... sou experiente. A maioria das histórias de amor falam de pessoas que se apaixonam entre si. Mas o que acontece com os demais? E as nossas histórias? Aquelas que nos apaixonamos? Somos vítimas de uma aventura unilateral. Somos os amaldiçoados dos seres queridos. Os seres não queridos. Os feridos que se valem por si mesmos. Os incapacitados sem estacionamento reservado. Sabem o que quero fazer na realidade? Comer carboidratos sem me sentir culpada. Quero ler um livro, não uma simples revista, um livro para valer! Sei que é difícil acreditar na gente quando se diz "sei como se sente"... mas no meu caso, realmente sei.O que tento lhe dizer, é que entendo o que é se sentir o ser mais insignificante, pequeno e patético da humanidade. O que é sentir dor em partes do corpo que nem sabia que existia. E de quantas vezes mudei de penteado ou em quantas academias me matriculei ou quantos copos de vinho tomei com minhas amigas. Porque continuamos deitando todas as noites, repassando todos os detalhes e perguntando, o que fiz de errado? Como pude ter interpretado mal. E como pude pensar que era tão feliz? Ás vezes, inclusive cheguei a me convencer de que ele... verá a luz e baterá em minha porta.

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