terça-feira, 24 de agosto de 2010

deixa eu tentar ser quem eu sou.

Durante uns 4 ou 5 dias eu tenho tentado descobrir quem sou eu. "Bárbara Schmoeller" nada mais nem nada menos que um conjunto de qualidades, defeitos, ossos, carne, alma, órgãos, consciência, músculos, átomos, células, imperfeições, desejos, sonhos, metas, tristezas, incertezas, histórias... tudo isso bem misturado de uma forma que é impossível de se separar. Sou um segredo para mim mesma, sou um livro trancado com uma chave tremendamente difícil de encontrar. Sou um mistério aos olhos de todos, hoje eu não sou nada mais do que eu mesma. As vezes não da pra fantasiar, no fundo sou só uma garota que não se acha normal, não me julgo "louca" por fazer coisas bestas como desobedecer ordens, não acho que uma pessoa pode se julgar "louca" ou "legal" por simplesmente fazer as coisas ao contrário, mas é extraordinário a forma como a fama chega fácil a quem não merece. Me admiro comigo mesma muitas vezes, a única parte do dia que me sinto realmente realizada é quando ligo meu computador a noite e descarrego tudo em textos, minhas palavras mau escritas que formam meus poemas sem versos, admiro meus textos, me acho uma boa escritora... nada comparado a William Shakespeare mas acho que já é suficientemente bom para mostrar para os meus amigos e conseguir ensinar-lhes algo novo, pra mim já é o bastante, já é tão bom poder ler tudo no final e ver o que eu consegui escrever e falar: Ótimo, agora estou pronta pra mais um dia, e pra outro, e outro e assim vai. Na verdade acho que não passo de uma garota que se sente diferente, que se sente com vontade de aprender sobre tudo mais, ir além dos livros da escola, ir além daquilo que me é proporcionado no dia-a-dia, as vezes me acho anormal o bastante para me considerar "louca", as vezes acho que sou apenas normal num mundo onde pessoas usam o cérebro apenas para ser um peso a mais em seu corpo. Ninguém conhece ninguém realmente, afinal, levamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos. Sou o segredo, sou a incógnita da minha própria vida, sou o mistério, posso dizer que sou feliz por ser assim, posso dizer que sou a protagonista da minha própria história, a garota que tenta descobrir a si própria e que talvez leve vidas e vidas pra concluir seus pensamentos. Sou tantas coisas que me perco, eu posso ser o sol que aquece alguém, posso ser a pedra no caminho de outro alguém, posso ser a luz que iluminou a vida de outra pessoa, eu posso ser um mar gelado, uma lua fria, uma estrela insignificante num imenso céu negro, posso ser uma microparticula de ar para uns e simplesmente a coisa mais importante na vida de outros. Mas pra mim eu sou eu mesma, uma menina que se disfarça no meio das mil palavras que escreve por dia, que sonha, que acorda, que busca, que questiona, que pergunta, que procura, que acha. Sou um oceano de informações.

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