quarta-feira, 28 de março de 2012

Back to December



Estou tão feliz que você arranjou tempo para me ver. Como está a vida? Me diga, como está sua família? Não os vejo faz tempo. Você está tão bem, mais ocupado do que nunca.
Conversa fiada, trabalho, o clima. Você levantou sua guarda e eu sei porquê. Porque a última vez que você me viu ainda está marcada na sua mente. Você me deu rosas, e eu deixei que elas morressem.
Aqui estou eu engolindo o meu orgulho, na sua frente pedindo desculpas por aquela noite. E eu volto para dezembro toda hora. Acontece que a liberdade não passa de saudades de você, queria que eu tivesse percebido o que tinha quando você era meu, eu voltaria para dezembro, mudaria de ideia.
Eu volto para dezembro toda hora.
Não tenho dormido ultimamente, ficando acordada relembrando de como fui embora. Quando seu aniversário passou e eu não liguei. Eu penso no verão, todas as horas bonitas, eu assistia você rindo do lado do passageiro e eu percebi que amava você no outono. Depois veio o frio com os dias escuros, quando o medo se arrastou na minha mente você me deu todo o seu amor e tudo o que eu lhe dei foi um adeus.
Sinto falta da sua pele bronzeada, seu doce sorriso, tão bons para mim, tão certos. E como você me segurou nos seus braços naquela noite de setembro. A primeira vez que você me viu chorar, talvez isso seja pensamento positivo. Provavelmente meus sonhos sem fundamento, se nós nos amássemos de novo eu juro que te amaria certo, eu voltaria no tempo e mudaria, mas não posso, então se a sua porta estiver trancada, eu entendo.
Aqui estou eu engolindo o meu orgulho, na sua frente pedindo desculpas por aquela noite. Eu volto para dezembro. Acontece que a liberdade não passa de saudades de você, queria que eu tivesse percebido o que tinha quando você era meu, eu voltaria para dezembro, mudaria de ideia e faria tudo certo. Eu voltaria para dezembro, mudaria de ideia e mudaria minha própria mente. Eu volto para dezembro toda hora. Toda hora.

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